Ídolo do Cruzeiro, Dedé revela quem deve ser o técnico da Seleção Brasileira

Aposentado dos gramados desde julho de 2023, Dedé colocou seu nome na história do Cruzeiro por seus feitos como zagueiro. Ainda que siga fora das quatro linhas, o ex-defensor revelou sua torcida para o cargo de técnico da Seleção Brasileira. Após a demissão de Dorival Júnior, o ídolo da Raposa colocou o nome de Jorge Jesus como potencial solução para a delegação canarinha.
Em entrevista cedida à ‘ESPN’, Dedé comentou as últimas performances apresentadas pela Seleção Brasileira. Ainda que seja um grande admirador do trabalho de Dorival, o ex-jogador não economizou elogios a Jorge Jesus. Em sua visão de jogo, o esquema tático abordado pelo português e conduta carrasca tem tudo para projetar a delegação à próxima Copa do Mundo.
“Jorge Jesus é um bom treinador. Ele teria um destaque muito bom na Seleção por colocar o jogador no seu devido lugar, independentemente de nome, status. É um cara que tem a personalidade dele, briga. Foi assim no Flamengo. Os jogadores falavam que, se não cumprisse as regras dele, estava fora. A Seleção precisa muito disso”, comentou o ídolo do Cruzeiro.
Ao longo das últimas semanas, nomes como os de Carlo Ancelotti (Real Madrid), Abel Ferreira (Palmeiras) e Renato Gaúcho (sem clube) ganharam destaque na cúpula da CBF. No entanto, Dedé afirmou que a melhor escolha seria pelo atual comandante do Al-Hilal. Isso porque o português demonstra não aceitar corpo mole de jogadores, motivo que pode ter contribuído com a rescisão contratual de Neymar.
“Não sei se teve alguma coisa do Jesus em relação ao Neymar, foca do dia a dia, rusga. Ele é um bom treinador. É um bom nome pelo jeito dele, não taticamente. Taticamente, o do Palmeiras é muito bom para jogar uma Copa do Mundo. Mas o Jesus é um excelente nome para mudar essa Seleção”, finalizou Dedé.
Situação atual da Seleção Brasileira
Depois que Tite oficializou sua demissão, ao final da Copa do Mundo de 2022, a Seleção Brasileira não teve o mesmo desempenho dentro de campo. Enquanto não conseguia convencer Carlo Ancelotti a trocar o Real Madrid pela única delegação pentacampeã, a CBF fechou com duas peças. Sem sucesso, Fernando Diniz perdeu o cargo em poucos meses, assim como Dorival Júnior.
Como resultado do acúmulo de tropeços de ambos os treinadores, a Seleção Brasileira foi deslocada para a quarta posição das Eliminatórias da Copa do Mundo. Nesse ínterim, dos 14 jogos disputados, Vini Júnior e companhia faturaram seis vitórias, três empates e cinco derrotas. No mais, confira os desempenhos dos últimos treinadores:
- Dorival Júnior:
- 17 jogos | 7 vitórias | 7 empates | 2 derrotas
- 25 gols marcados | 17 gols sofridos
- Fernando Diniz:
- 6 jogos | 2 vitórias | 1 empate | 3 derrotas
- 8 gols marcados | 7 gols sofridos.